A partir de nossa realidade diária é impossível entender algumas passagens da Bíblia. Para começar somos do ocidente, temos costumes, regras, tradições e maneiras de pensar completamente diferentes dos povos do oriente. Coisas que para nós não fazem qualquer sentido, são extremamente significativas para outros povos.
Gideão recebeu a visita do anjo do Senhor e fez sua pequena oferta: um cabrito e pães sem fermento. Gideão ofereceu a Deus o que tinha em casa e que não lhe faria falta. O princípio da oferta ao Senhor é o oposto do que fez Gideão, toda oferta tem que trazer uma parcela de sacrifício pessoal. Se você está acostumado a ofertar apenas moedinhas, esqueça. Isso não vai chamar a atenção de Deus sobre sua vida, até porque, Deus não precisa de esmolas.
Quando você faz um sacrifício ao ofertar alguma coisa que efetivamente custou uma renúncia sua, então você está no caminho certo para agradar a Deus. Mas, por que tenho de oferecer um sacrifício? Deus não precisa de dinheiro e vai me fazer falta. Realmente Deus não precisa de dinheiro, o que Ele quer é o seu coração e se o seu coração não tiver a alegria de contribuir, nenhuma oferta fará diferença em sua vida.
A oferta que faz diferença é aquela que você entrega do que custou seu sacrifício pessoal e não do que lhe sobra. Esta oferta move a mão de Deus a seu favor.
Naquela mesma noite que seu anjo apareceu a Gideão, Deus falou com ele e disse:“Toma o boi que pertence a teu pai, a saber, o segundo boi de sete anos, e derruba o altar de Baal, que é de teu pai; e corta o bosque que está ao pé dele. E edifica ao SENHOR teu Deus um altar no cume deste lugar forte, num lugar conveniente; e toma o segundo boi, e o oferecerás em holocausto com a lenha que cortares do bosque.” (Juízes 6:25-26).
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